sábado, 29 de setembro de 2007 |






É questão de honra.

É doído, mas sem doer.
É difícil, de tão fácil que é.

É regra número um do jogo de um perdedor.
Mas é melhor assim, pelo menos, dessa maneira covarde, preserva-se um pouco de dignidade e amor próprio.

É melhor medida quando se é tão sensível, quando se pode ver mais que necessário, quando se é muito realista.

Melhor desistir.
Batalha perdida.

Ilusão que a chuva leva.

Ilusão de Cinderela com sapatinho apertado.

Melhor levar a vida no talento.

Deixo hoje a batalha.





E que um dia eu deixe de ter paixões platônicas.



Do dia mais feliz da minha vida. Ou um deles pelo menos.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007 |

Dizem que todos nós temos mais de um "dia mais feliz da nossa vida", que sempre, sempre mesmo, outro dia vai superar a felicidade do atual dia mais feliz da vida.
Eu não fico pra trás nesse assunto, já tive diversos "dias mais felizes da minha vida" nesses meus 16 anos de existência - um inclusive nesse domingo, mas isso é história pra outro post - mas o dia mais feliz que mais me marcou aconteceu no comecinho desse ano. Foi o dia em que cortei meu cabelo.
Tá, tá, eu sei que muita gente deve estar pensando: "Ai que bestona, o dia mais feliz dela foi quando ela cortou o cabelo?". Mas acontece que foi muito gratificante, foi como me libertar de uma outra Aryana, uma Aryana que não era eu sabe? Não, vocês não sabem né? Então deixa eu explicar.
Acontece que eu tinha o cabelo muuuuito comprido mesmo, tipo, quando eu cortei tava beem pra baixo do meio das costas. Muita gente acha o máximo cabelão compridão, as pessoas acham sexy, entendem? Não que eu não gostasse do meu cabelo comprido, mas acontece que eu cansei, cansei daquela imagem sedutora que ele dava. Não era eu, pombas!
Ai acontece que resolvi cortar, resolvi num dia e cortei no outro. Assim, bem rápido. Foi bem engraçado no dia.
Cheguei no salão e expliquei pra mulher como eu queria que ela cortasse, ai, como era de se esperar, ele me olhou com uma cara de espanto que foi muito engraçada. Mas cortou, jogou o cabelão pra frente, mostrou o lugar que ela ia cortar ( bem encima do ossinho do ombro) e me perguntou "Você tem certeza Aryana?", e eu, toda empolgada, disse que sim.
Pronto, e passou a tesoura. Foi o máximo, vi meu cabelo ir caindo assim aos montes, e as mulheres do salão fazendo aquelas caras de espanto, e eu toda alegre.
No fim, no fim eu adorei o resultado. Ficou maravilhoso. Muita gente não gostou, me chamaram de louca por ter feito aquilo com meu cabelo, que isso, que aquilo, mas quer saber? Não liguei! Segui feliz da vida com meu cabelinho novo, toda serelepe, me sentindo a própria personagem da novela "O Profeta".
Foi o dia mais feliz da minha vida. Daquela semana é claro, mas foi.
Hoje em dia? Hoje em dia ele nem está tão curto mais, está do jeito do da Beatriz da novela das 7, mas não pretendo deixar ele crescer mais ão. Pelo menos por enquanto. Mas nunca se sabe não é?



Ai, montagem bem tosca, mas dá pra ver bem como eu era e como eu fiquei depois desse dia. Melhorei ou não?

Da nova paixão platônica ( Ou ainda, do vi... vocês que imaginem o resto).

domingo, 2 de setembro de 2007 |








Dou a vida por um beijo,
Quero ter você pra mim.










Ps.: Nas entrelinhas, e na imagem também.